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…e continuamos nas lutas!!!

Nós, mulheres, estaremos nas ruas neste dia 8 de março  buscando muito mais do que um  sentido de pertencimento pelo qual ainda lutamos. Sim, queremos igualdade em todos os setores da sociedade e, seguramente, os muitos direitos ainda a conquistar lideram nossa pauta feminina nos demais 364 dias de cada ano. Aqui em Vitória, Movimentos de Mulheres marcarão a data nesta sexta, com uma concentração a partir das 8 horas da manhã, nas proximidades da antiga capitania dos Portos, de onde seguirão até o palácio Anchieta.

O convite, por si só, já antecipa nossas batalhas constantes  pelo direito de existir, pelo direito à vida e pelo fim da violência contra as mulheres.

E não poderia ser diferente diante do patriarcalismo estrutural que nos violenta de forma psicológica, moral e física e que, muitas vezes, mata. Uma violência que em grande parte dos casos começa em casa, nas famílias.

Estudos apontam que o feminicídio está estruturado na própria questão de gênero e que apresenta desde componentes sociais e psicológicos, como a tentativa de posse física, até fatores econômicos passando pelo sexual e patrimonial.    

Também não são poucos os casos de ataques em função do exercício profissional na área privada ou pública. Nas últimas semanas, a deputada federal psolista, Sâmia Bonfim, denunciou ameaças de morte que vem recebendo em função de seu trabalho.

As denúncias não são  raridades pois, seja no exercício de profissões que incomodam altamente o patriarcado, seja em questões um pouco mais domésticas, o feminicídio não escolhe classe social embora mulheres com menor renda estejam  mais suscetíveis à violência familiar por parte de maridos ou companheiros. Também não escolhe nação. Estamos vivendo hoje o terrível drama mundial do massacre do povo palestino, efetuado pelo governo de extrema-direita de Israel, e que já matou milhares de mulheres na faixa de Gaza.

Sim, os dias de hoje nos falam da urgência de lutar pela vida e, em particular, pelo fim da violência contra as mulheres. Aqui estamos nós formando o contingente de 51, 5 % da população brasileira, ou seja, somos 104 milhões, segundo o último Censo Demográfico publicado em fins de 2023.

Sem dúvida, neste 8 de março cantaremos nossas conquistas. Mas lançaremos nossos olhares para os muitos desafios do presente e que haveremos de transformar em novas vitórias.