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Primeiro de Maio, uma trajetória de lutas por trabalho digno

As comemorações em Vitória começam às nove da manhã desta quarta-feira, no Portal do Príncipe, com manifestações políticas e culturais e shows musicais em atos organizados pelas Centrais Sindicais para marcar as celebrações do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. Neste primeiro de maio estão em pauta questões como a  criação e manutenção de empregos onde  dignidade e decência sejam elementos fundamentais, a redução da tabela do Imposto de Renda aliviando a carga tributária sobre  trabalhadores, redução dos juros nas transações financeiras e a valorização do serviço público, além de aposentadoria digna para quem termina a vida laboral.  

 Outro relevante aspecto da pauta  comemorativa  deste primeiro de maio traz  especial significado para milhares de  trabalhadoras do país que ainda vivem a desigualdade salarial. Legislação bem recente no Brasil estabeleceu a igualdade de salários pelo exercício de mesma função entre homens e mulheres, uma antiga luta do Movimento das Mulheres, e que veio corrigir uma anomalia ainda presente em muitas profissões. Mas a legislação precisa ser cumprida, de fato.

Suzana Tatagiba, coordenadora-geral do Sindijornalistas/ES diz que na profissão de jornalista a discrepância não está na prática salarial que, na verdade, não faz, aí, a distinção de gênero. O maior problema na categoria é o acesso a postos de comando ocupados, majoritariamente, por homens, o que demostra o predomínio da cultura de exclusão das mulheres em praticamente todas as redações do país.

HISTÓRIA- A longa trajetória por melhores condições de trabalho tem o primeiro de maio como marco oficial a partir de manifestações e de protestos por melhores condições de trabalho, em  especial, pela redução da jornada de 13 para oito horas. O ano era  1886, no estado americano de Chicago, quando centenas de trabalhadores fizeram manifestações violentamente reprimidas que resultaram na morte de dezenas de pessoas.

A data, celebrada como o Dia do Trabalhador, foi oficializada como feriado nacional no Brasil no ano de 1925, e, desde então, tem merecido diferentes comemorações em todo o país. Boa parte delas, fundamentadas em reivindicações de melhorias de condições de trabalho e organizadas por sindicatos e organizações sindicais como será o ato político cultural a ser realizado  pela CUT e demais centrais sindicais como a CBT, UGT, Força Sindical, Nova Central e Intersindical, na Ilha do Príncipe, em Vitória.

A data também será celebrada em sessão solene na Assembleia Legislativa, nesta quinta, pelo mandato do deputado petista, João Coser, que irá debater políticas públicas e fazer uma homenagem a trabalhadores/as e sindicalistas capixabas e o Sindijornalistas/ES estará representado por sua coordenadora-geral, Suzana Tatagiba.