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RTV-ES terceiriza cobertura do Carnaval de Vitória

carnaval_vitória (1 de 1)Ao invés de investir, a opção do governo do estado foi terceirizar a tradicional cobertura do Carnaval de Vitória da Rádio Espírito Santo e TV Educativa (RTV-ES). Para cobrir os dois dias de desfiles, o governo irá pagar 70 mil reais a uma produtora de vídeo para realizar toda transmissão do evento.

O sucateamento enfrentado pela RTV-ES já se arrasta por vários governos. Ciente da situação e do que precisa ser feito, os investimentos realizados até agora pelo Governo Paulo Hartung (PMDB) são tímidos e longe de suprir a real necessidade de infraestrutura física, técnica e de pessoal.

Sem nunca ter realizado um concurso público, as emissoras funcionam com comissionados e um grande número de estagiários. A maioria dos funcionários aposentou ou estão para se aposentar. Apesar disso, o governo suspendeu no início de 2015 o edital do concurso público e agora, rumores apontam a realização de processo seletivo para contratação de temporários.

Ao longo de 2015 diversas reuniões foram realizadas entre a Secom, direção da RTV-ES, Sindicato dos Jornalistas, Radialistas e Sindipúblicos na busca de uma solução. Nos encontros algumas pautas avançaram, mas longe do esperado pelos trabalhadores.

Segundo o diretor presidente da RTV-ES, Geraldo Magela, a demanda é pontual e “o valor contratado (70 mil reais) está abaixo do mercado”. E com os investimentos já realizados e a “previsão” de novos, no próximo ano espera-se que não seja necessário contratar uma produtora.

Para os sindicatos, o dinheiro gasto com terceirização da cobertura do carnaval e parte dos mais de 70 milhões investidos pelo governo nas emissoras privadas, deveriam ter sido destinados à RTV-ES, criando assim, as condições técnicas e de pessoal necessárias para a cobertura de um belo espetáculo que é o Carnaval de Vitória, sem necessidade de utilizar uma produtora privada.

Quanto a realização de concurso público, Magela diz reconhecer a necessidade, mas a informação do governo do Estado é de que este ano, ainda não é um bom momento devido a situação econômica. E que, junto com a Secretaria de Estado de Comunicação, estuda possibilidades de contratação para suprir a necessidade de pessoal.

Adiar a realização do concurso público é que o governo fez até agora. Os sindicatos continuam cobrando urgência em relação a esse ponto de pauta.