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Morre Sérgio Egito, ex-presidente do Sindijornalistas

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É com pesar que o Sindijornalistas informa o falecimento do jornalista e ex-presidente da entidade entre 1985 e 1988, Sérgio Ricardo de Oliveira Egito.

Seu corpo foi encontrado na manhã desta segunda-feira (5), em seu apartamento na Avenida Dante Michelini, em Jardim Penha, Vitória.

Sergio Egito foi o terceiro presidente do sindicato e assumiu o mandato num período em que o mercado era bastante restrito. Foi na sua gestão que ocorreu o primeiro acordo de trabalho com o Grupo Buaiz e que A Tribuna voltou a circular, com a garantia de respeito ao piso de cinco salários mínimos.

Nascido em 30 de agosto de 1948, Sérgio Egito era filho de um dos mestres da Maçonaria no Estado, Silvio Egito, uma das suas marcas era a timidez e o lirismo que imprimia em textos e eventuais canções, já que uma de suas paixões era o violão.

Sérgio Egito, em sua carreira jornalística, passou por O Diário, e em diferentes ocasiões esteve em A Tribuna e A Gazeta. Na Tribuna, chegou a diretor de redação, e em A Gazeta foi editor-chefe até 1997, quando passou a assinar a coluna Victor Hugo.

Foi diretor-presidente da Rádio e TV Espírito Santo durante o governo Renato Casagrande (PSB), e desde 2015 atuava como diretor de produção do Departamento de Imprensa Oficial (DIO).

Nos anos 1960, fez parte da famosa Turma do Britz (o proprietário Eduardo Pari homenageava os frequentadores com nome de pratos do restaurante e o sanduíche à Sérgio Egito era famoso). O grupo reunia ainda Carmélia Maria de Sousa, Milson Henriques, Ronaldo Nascimento, Marcos Alencar, Mauro Leite, Demilson Martins, Nilsinho Pimenta, Luis Alberto Martins, Marco Antonio Paru, Catita, Dutra, Grothes, Tina Torini, Antonio Aquino, e inúmeros outros intelectuais capixabas. Foi de sua autoria, por exemplo, a música classificada em 2º lugar no I Festival Capixaba de Música Popular, promovido por Marien Calixte (que era secretário de Turismo e Cultura da Prefeitura de Vitória na gestão de Setembrino Pelissari) com a canção “Saudade”, interpretada por Virginia Klinger.

A letra:

“Cai a tarde tão sozinha
E a noite já vem fria
O meu sonho embalar

Vem depressa, não demore
Pra saudade ir embora
Que vontade de chorar

Já não suporto um só momento
Tenho arrependimento
E carinho pra te dar

Vem, amor, a casa é sua
Que a tristeza foi à rua
Não a deixe mais entrar”

O sepultamento aconteceu nesta chuvosa tarde de segunda-feira, às 17h30 no cemitério Jardim da Paz, na Serra.

Com informações de Século Diário.| Foto: Assessoria de Comunicação / DIO-ES