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Concurso da ALES: Será que dá para acreditar? A sorte está lançada!

Colegas jornalistas, mais uma vez o Concurso Público para a Assembleia Legislativa do Espírito Santo incorre em erros, na nossa opinião, graves que podem macular mais uma vez a tentativa até séria de se realizar um certame constitucional e extremamente necessário.A maioria dos jornalistas se assustou quando viu que o edital do novo concurso não fez a distribuição de quantas vagas existem por função que vão, no caso da TV Assembléia, de produtor TV, produtor web, repórter, pauteiro, a Editor de Textos. Os salários são iguais, os critérios de contratação também, e a carga horária de 6h.
Mas quem vai fazer o quê? Quem é quem? Primeira pergunta feita à Comissão responsável pelo concurso. Resposta de alguns membros que nada sabem sobre jornalismo: mas vocês não aprendem tudo isso nas faculdades? Claro que aprendemos e sabemos fazer, foi a nossa resposta. Mas, o profissional não tem nenhuma condição de executar todas as funcões ao mesmo tempo. Ao bom dirigente sindical o cheio é de sobrecarga de trabalho
E, além disso, caras pálidas, quem vai ser repórter? Quem vai ser produtor? Quem vai pautar? Quem vai editar? Enfim, onde estão a estratificação e hierarquização dos cargos? Isso existe em qualquer empresa, em qualquer órgão de comunicação – público ou privado.
Outro questionamento do Sindicato: por que no nome do cargo somos chamados de analistas de comunicação se nossa profissão é de jornalista? E por que os critérios  para fazer o concurso são curso de jornalismo, comunicação social e congêneres? Aí, roda pra lá, roda pra cá, a comissão inventa que o congênere pode ser um curso com a mesma aparência do de jornalismo bem mais antigo, anterior a 1979, ano em que nosso curso passou a ser obrigatório para obtenção do registro profissional. Existem até cursos mais antigos, mas o nome é curso de comunicação social- habilitação em jornalismo. Portanto, o que se viu foi um nada! Sem respostas!
Bom, tristemente vimos que tudo isso era inexistente. O que existe mesmo é uma inoperância de um Poder Público quando o tema é de interesse da sociedade. Me desculpe  a nova Mesa  Diretora da Casa. Sei que têm pessoas com boas intenções, mas sei também que estamos cansados das boas intenções. Precisamos de boas ações. Ações corretas.
Tudo isso está acontecendo porque no apagar das luzes do mandato anterior, mais precisamente em dezembro de 2010, a Mesa da  Assembleia promulgou a Resolução nº 2.890, que dispõe sobre a estrutura organizacional dos serviços administrativos da Secretaria da Assembleia Legislativa e sobre o Plano de Cargos e Carreiras dos seus respectivos servidores.

Sem ouvir as entidades de classe que entendem sobre suas profissões, a nova reforma administrativa cria nomenclaturas inexistentes para cargos e profissões, inclusive para a nossa que é Regulamentada pelo Decreto Lei 972 de outubro de 1969 e que dispõe sobre todas as funções do exercício da profissão de jornalista.
Na terça-feira (02/08), em reunião com membros da Mesa Diretora, os dirigentes do Sindijornalistas, mais sua assessoria jurídica, novamente tentaram se fazer entender sobre a importância de um concurso público com as correções necessárias, mas, outra vez  a velha cantilena : o tempo é curto, não dá para mudar!
Por fim, saímos daquela casa de Leis com uma promessa de que a Mesa Diretora se compromete, após a realização do concurso, a debater com o Sindijornalistas-es  a estruturação e organização da carreira dos jornalistas na ALES e seu enquadramento perante à Legislação  que rege a nossa profissão de jornalista, inclusive com a discussão do Plano de Cargos e salários.
Será que dá para acreditar? A sorte está lançada. Só o tempo nos dirá se é verdade!!
Torço para que todos os compromissos sejam cumpridos.
Suzana Tatagiba- presidente do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo e presidente da Comissão Nacional de Ética da FENAJ ( Federação Nacional dos Jornalistas)