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Conferência em Belo Horizonte defende a democracia e mudança na política econômica

frente_bp_internaMilitantes de movimentos sociais, intelectuais, religiosos e artistas realizaram no 5 de setembro, em Belo Horizonte, a “Conferência Nacional Popular em defesa da democracia e por uma nova política econômica”. Durante as atividades foi lançada a Frente Brasil Popular, para se contrapor à crescente ofensiva conservadora no cenário político e econômico do país.

Os mais de dois mil participantes, vindos de 21 estados e do Distrito Federal, concentraram-se em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, na capital mineira. Depois, em frente ao prédio do Banco Central, protestaram contra a política econômica, o corte de direitos trabalhistas e o ajuste fiscal do governo, que retira recursos de políticas sociais.

Já no final da tarde, foi apresentado um manifesto de lançamento da Frente Brasil Popular com propostas para mudar a política e a economia brasileiras. O documento considera que a ofensiva das forças conservadoras assume diversas formas, entre elas a tentativa de derrubar, sabotar e também impor ao governo o programa dos que foram derrotados nas eleições presidenciais de 2014, seja com um programa de ajuste que gera desemprego e recessão, seja com uma “Agenda Brasil” que destrói os direitos inscritos na Constituição de 1988, ou no exemplo da lei supostamente antiterrorismo cujo alvo real é a mobilização social.

Entre as propostas para unificar os setores populares foi apresentada uma “plataforma política mínima” para “caminhar em direção à transformações estruturais”. Ela inclui reivindicações como a defesa dos direitos dos trabalhadores, como emprego, renda, moradia, educação, saúde, terra, transporte público e reformas política, urbana, agrária, tributária, dos meios de comunicação de massa e da cultura.

Além de se posicionar contra a corrupção e a redução da maioridade penal, o manifesto critica as medidas de política econômica e ajuste fiscal do governo, que retiram direitos dos trabalhadores e que impedem o desenvolvimento com distribuição de renda.

Fonte: Fenaj