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Falta de servidores leva TVE reduzir programação e pode fechar em 4 anos

Com a crescente demanda de aposentadoria, e por nunca ter sido realizado um concurso público, o sistema de comunicação RTV-ES – Rádio ES e TVE – tem tido problemas na produção e veiculação de sua grade de programação, podendo sair do ar em 4 anos.

Devido a falta de profissionais, programas locais têm todos suas produções reduzidas com poucas matérias externas e aos finais de semana a TVE teve que deixar inclusive de exibir seus programas locais, passando apenas a retransmitir o conteúdo nacional.

Nos últimos 3 anos, após cobranças dos sindicatos, ocorreram avanços significativos na TVE e Rádio Espírito Santo, com a compra de equipamentos para a atualização da tecnologia, digitalização das emissoras, novos equipamentos e melhoria na infraestrutura. Todavia, ainda há uma falta de pessoal que compromete o futuro. Atualmente as emissoras têm utilizado um número excessivo de estagiários, contrariando até mesmo a regulamentação profissional e legislação.

Diante a isso, o diretor do Sindipúblicos Rodrigo Rodrigues, o secretário-geral do Sindijornalistas Douglas Dantas e a diretora do Sindijornalistas e servidora da TVE, Gisele Paiva estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, 26 de março, com a superintendende de comunicação Andreia Lopes; o presidente da RTV, Geraldo Magela; a diretora da TVE,  Rozane Ottoni e o diretor da Rádio ES, Jorge Buery. Kátia Gomes servidora do sistema, também esteve presente.

Durante a reunião, a superintendente de Comunicação e a diretoria da RTV reconheceram as dificuldades em manter a emissora no ar e a necessidade de contratação de pessoal.

Para regularizar a situação, se comprometaram a retomar a discussão do concurso junto ao governo do Estado, enquanto isso, garantiram que serão realizadas contratações pontuais para as áreas de edição e de reportagens da TVE.

Os Sindicatos também cobraram a homologação dos nomes eleitos para o Conselho de Administração; o pagamento de horas-extras e esclarecimentos quanto à mudança da Tv Brasil para a Tv Cultura.

Quanto ao Conselho, ficou acertado que o governo irá agilizar a nomeação; as horas-extras também estão em estudos adiantados para serem pagas à determinadas funções que exigem maior dedicação e demanda, sendo estabelecidos critérios transparentes e objetivos com a fixação de um número máximo de horas por profissional. E sobre a mudança para a TV Cultura foi explicado que havia uma falta de regularidade na programação da TV Brasil que acarretava problemas junto à programação local, somado ao não repasse de verbas acordadas e ainda o questionamento do Tribunal de Contas da União dos contratos da Tv Brasil com demais emissoras em nível nacional. Ainda informaram que a parceria que era realizada com a TV Brasil será mantida na Tv Cultura, que continuará transmitindo conteúdos locais na grade nacional e ainda custeará viagens para produção de reportagens quando necessário.

Os sindicalistas questionaram tambem a utilização gratuita pela Assembleia Legislativa de espaço na grade de programação da TVE-ES que transmite conteúdo da Tv Ales,  uma verba que se cobrada, poderia ser revertida para melhorias na emissora.

Por fim, foi colocado em pauta as necessidades pontuais para transmissão da Festa da Penha, em que a superintendente de comunicação se prontificou a remanejar as verbas necessárias para garantir que os capixabas possam assistir as históricas festividades.

Os sindicatos reconhecem os avanços que aconteceram nos últimos três anos nas emissoras devido a dedicação dos servidores e das direções, mas reforça a cobrança para que seja feito o primeiro concurso nas emissoras, uma vez que a maioria dos servidores já estão para se aposentar nos próximos 4 anos.