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Grito dos Excluídos chega a sua 18ª edição

Movimentos sociais, sindicatos e outras entidades da sociedade civil organizada estão convidados para participar do 18º Grito dos Excluídos, no dia 7 de setembro. Este ano a concentração do ato será às 8h, no Bairro Jesus de Nazareth, na rua Afonso Sarlo, entre o Instituto Luiz Braile e o DNIT. Os militantes seguirão em caminhada rumo a Assembleia Legislativa, na Enseada do Suá.

O tema do Grito do Excluídos é “Queremos o Estado a serviço da nação”, e o lema, “Vida em Primeiro Lugar”. A manifestação será dividida em quatro eixos: violência, grandes projetos, ética e direitos sociais. Entre as bandeiras de luta que serão levantas está a democratização da comunicação, que fará parte do eixo de ética. “Queremos levar para as ruas a discussão sobre a necessidade de lutar pela democratização da comunicação para que as pessoas tenham acesso a informações que possam ser instrumento de despertar da criticidade, e não de manipulação, como é feito pelos grandes meios de comunicação”, diz o universitário e militante da Pastoral da Juventude, José Luiz Bedoni.

Para a secretária geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Espírito Santo, Sueli de Freitas, o Grito dos Excluídos proporciona a aproximação entre os movimentos sociais. “É muito importante que os movimentos sociais conheçam as bandeiras de luta uns dos outros como forma de se fortalecerem. Os movimentos não devem lutar isoladamente”, defende Sueli, que acredita que a democratização da comunicação, por exemplo, não interessa somente aos jornalistas, pois atinge toda a sociedade. Prova disso é que o eixo de ética do Grito dos Excluídos, onde o monopólio da mídia será um dos temas debatidos, contará com a presença da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Vitória (CJP), Sindibancários, Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), entre outros.

No eixo sobre grandes projetos, os manifestantes denunciarão iniciativas do Governo Federal que não levam em conta os danos ecológicos e sociais, como a exploração do petróleo. Os participantes também mostrarão a triste realidade do Espírito Santo no que diz respeito à violência, que afeta principalmente a juventude, mulheres e homossexuais. Outro foco do ato público é reivindicar políticas sociais, como as que possibilitem afastar os jovens do tráfico de drogas e, consequentemente, da criminalidade.