trusted online casino malaysia

Histórias sobre o Dia Internacional da Mulher

A narrativa mais conhecida sobre o Dia Internacional da Mulher, o 8 de Março, se refere à morte de 125 operárias de uma fábrica têxtil, vítimas de um incêndio intencional em março de 1911, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. De acordo com esta  versão, o incêndio criminoso teria sido retaliação à uma série de greves e levantes das trabalhadoras e teria sido, também, um marco para a celebração da data.

Antes, porém, em 1909, também em Nova Iorque, milhares de mulheres foram às ruas por melhores condições de trabalho.

O fato é que sucessivas mobilizações em diferentes países e em diferentes, momentos por melhores condições de vida e de trabalho, contribuíram para a criação do Dia Internacional da Mulher o que ocorreu há menos de um século.

Um outro registro aponta que na II Conferência Internacional das Mulheres, em 2010, na Dinamarca, foi aprovada uma resolução propondo a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher. Anos depois, em 1917, milhares de mulheres russas foram às ruas protestar contra a primeira guerra mundial pedindo comida para suas famílias,  fato que  também teria contribuído para fundamentar a criação do Dia Internacional da Mulher.  Mas a data só foi estabelecida  em 1921 e  reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) muitos anos depois, em 1975.

Tentativa de apagamento  A historiadora Diana Assunção explica que  a história real do 8 de março é totalmente vinculada à batalha por direitos elementares e manifestos na luta contra o patriarcado e contra o sistema capitalista.

No entanto, cada vez mais, a data enfrenta várias tentativas de apagamento por parte do mercado com ofertas de flores e de presentes.

De fato, a gente não precisa andar muito para encontrar em qualquer  comércio uma promoção no Dia Internacional da Mulher.

Mesmo assim, o mercado não apaga o sentido político e contestatório do nosso DIA, e sua origem operária e subversiva. Estamos nas ruas e na vida fazendo o enfrentamento aos sistemas capitalista e patriarcal e lutando contra a violência e por uma vida de igualdades e de justiça social.

Leia também
No dia internacional da Mulher, a luta é pela Vida!
Mulheres em seu fazer e viver jornalístico