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Jornalistas aguardam nova contraproposta dos empresários de comunicação

Os números mostram que os ganhos do patronato de comunicação têm sido cada vez mais expressivos. Mas, pelo que se vê, isso ainda não serviu para sensibilizar os empresários a conceder um reajuste salarial digno aos seus trabalhadores. Na assembléia realizada no último dia 9 de outubro os jornalistas decidiram considerar insatisfatória a proposta de reajuste salarial do sindicato patronal e pedir uma contraproposta que contemple efetivamente às reivindicações da categoria.

A última proposta dos sindicatos patronais, rejeitada em assembléia por unanimidade, foi de reajuste de 5,9% para todos os jornalistas que ganham acima do piso salarial, de 9,21% sobre o piso salarial e um abono de R$ 100,00 para os jornalistas que já estavam nas empresas até 1º de maio 2008.

A categoria reivindica reposição de 5,9% referente a inflação acumulada do período, ganho real de 5% e tíquete alimentação. Com isso, o piso para jornais e TV da capital passaria de R$ 1.000,00 para R$ 1.109,00 e rádios de R$ 850,00 para R$ 942,65. No Interior o piso seria de R$ 809, 57, para jornada de cinco horas.

Para o Sindijornalistas se não houver uma melhora significativa na nova proposta patronal, as chances de se firmar um acordo são mínimas. Suzana lembra que boa parte dos jornalistas de redações tem como salário o piso salarial, que na capital é de R$ 1.000,00 para TV e jornais e R$ 850, 00 para rádios. No interior é de R$ 730,00. "É preciso que o patronato valorize mais os seus trabalhadores, com o pagamento de salários mais justos".

Segundo adiantou Suzana, a categoria não vai fechar um acordo sem ganho real para todos, mesmo que a negociação se estenda ainda mais. "O resultado do acordo é retroativo à data-base da categoria, que é 1º de maio", lembrou. Até agora os sindicatos patronais desconsideraram as principais reivindicações apresentadas pela categoria, como ganho real e tíquete alimentação, que já é pago por algumas emissoras de TV. "Jornais como Gazeta e Tribuna é que se recusam a conceder esse benefício aos seus trabalhadores", frisou Suzana.