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Jornalistas se preparam para congresso nacional da categoria.

Entre os dias 7 e 10 de novembro jornalistas de todo o Brasil se reunirão em Rio Branco, no Acre, para participar do 35º Congresso Nacional dos Jornalistas, instância máxima de deliberação da categoria no país. O evento, cujo tema será “Os Desafios do Jornalismo e sua Contribuição para o Desenvolvimento Sustentável”, é aberto para os delegados eleitos pelas entidades de base e, também, para observadores.

No Espírito Santo, os delegados foram escolhidos pela categoria durante plenária realizada no 12º Congresso Estadual dos Jornalistas, realizado em abril deste ano. Quem não é delegado e quiser participar do evento deve fazer a inscrição por meio do site www.35congressodosjornalistas.org.br.

O 35º Congresso Nacional dos Jornalistas será o primeiro evento sindical dos jornalistas brasileiros na região amazônica. Antes da abertura, será realizado o V Encontro Nacional de Jornalistas de Imagem (ENJI), que contará com um painel e uma plenária, além de exposição de fotografias e cartuns sobre o tema do congresso.

Os debates e as reflexões a serem realizados serão norteados por oito teses encaminhadas pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) aos sindicatos. Os temas são “Conjuntura Nacional e Internacional-Crise do Capital Reforça a Necessidade das Transformações Sociais no Brasil e no Mundo”, “A democratização da Comunicação e o Papel Protagonista do Movimento Sindical dos Jornalistas”, “Jornalismo e Meio Ambiente – Além do Jornalismo Ambiental: Jornalismo para a Sustentabilidade”, “Formação, Regulamentação e Conselho Federal dos Jornalistas: Resgatar Conquistas e Avançar na Luta”, “Em Defesa do Piso Salarial Nacional dos Jornalistas e do Direito ao Trabalho Digno”, “Saúde e Segurança dos Jornalistas devem ser de Responsabilidade Compartilhada”, “Direito Autoral no Jornalismo; a Transformação Cultural Necessária” e “Código de Ética deve orientar a conduta profissional dos Jornalistas”.

Do extrativismo e desmatamento predatórios ao desenvolvimento sustentável

A capital acreana vive um novo processo de expansão, iniciado na década de 1990 e intensificado neste início de século 21, com a revitalização de seu centro histórico e com a implantação de um Plano Diretor sustentado num modelo de urbanismo mais adequado à realidade da cidade, com um Zoneamento Econômico, Ambiental e Social e com um Processo de Gestão Participativa (PGP).

Situada às margens do Rio Acre, a cidade surgida a partir de um seringal no final do século XIX, que viveu um período político-administrativo conturbado nas primeiras décadas do século XX, que sofreu com as políticas da ditadura militar, do extrativismo e do confronto entre lideranças populares e grileiros nas décadas de 1970 e 1980, segue firme para um novo rumo.

Por sua repercussão internacional, o assassinato do ambientalista e líder seringueiro Chico Mendes, entre outras lideranças, foi um marco histórico para as mudanças que vêm se processando no estado do Acre e em sua capital, Rio Branco. O grito dos povos da floresta se fez ouvir em todo o planeta, gerando o movimento de transformações profundas que está em curso, baseado nas premissas do desenvolvimento sustentável.

Por estes motivos, e por suas belezas naturais, Rio Branco foi eleita, no 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, realizado em Porto Alegre (RS), para sediar o 35º Congresso Nacional da categoria, que acontece de 7 a 10 de novembro. Não por acaso, este congresso nacional (o primeiro evento sindical dos jornalistas brasileiros na região amazônica), tem como tema “Os desafios do jornalismo e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável”