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O Combate às práticas antissindicais nas redações capixabas

Por Douglas Dantas & Haylson de Oliveira –

Não são poucas as denúncias de jornalistas quanto aos atos de coação, cooptação e intimidação praticados de forma direta ou indireta por gestores nas diversas redações espalhadas pelo Espírito Santo. Têm se tornado frequentes denúncias de jornalistas quanto às chefias que aterrorizam os profissionais a partir de abordagens tais como: “cuidado com esse negócio de sindicato, você pode se dar mal”. E outros que se negam a cumprir a legislação federal que assegura aos trabalhadores participarem das assembleias, fóruns de discussão e deliberação da respectiva categoria, convocadas pelo Sindicato.

É lamentável que pessoas que ocupam funções de chefias tenham posturas tão retrógradas, desconhecendo seus próprios direitos e a gravidade de seus atos. Desvirtuar a legítima ação sindical, cerceando e impedindo os trabalhadores de defender seus interesses, tais como condições de trabalho e valorização, se caracterizam como prática antissindical. Uma afronta à democracia, ao direito de organização da classe trabalhadora, assegurado na Convenção 98 da OIT – Organização Internacional do Trabalho, na Constituição Federal, na CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas e, principalmente, atacam direitos protegidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos.

As práticas antissindicais se assemelham ao assédio moral e devem ser incisivamente denunciadas e combatidas. Os jornalistas vítimas desses atos devem procurar o Sindicato imediatamente para que sejam tomadas as medidas jurídicas necessárias.

Reforçamos que o Sindijornalistas, em defesa da categoria, irá denunciar as empresas que têm agido com práticas antissindicais junto aos órgãos competentes para que esses atos sejam devidamente combatidos.

Por Douglas Dantas – diretor do Sindijornalistas e da Fenaj & Haylson de Oliveira- diretor do Sindipúblicos-ES