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Provas do concurso público da Ales começam na segunda quinzena de junho

Quem não estudou para o concurso público que selecionará jornalistas e radialistas para 28 cargos na Assembléia Legislativa, deve se apressar. O diretor geral da Assembléia Legislativa do ES (Ales), Bruno Marianelli, espera divulgar o cronograma de  provas no início de junho. Mas ele adianta que as provas objetivas devem acontecer na segunda quinzena de junho, as práticas na primeira quinzena de julho e que não haverá novas inscrições, porque o concurso foi somente interrompido.

O diretor vai convocar para a uma reunião, a Comissão Especial de Acompanhamento (CEA) para dar continuidade ao concurso público que irá preencher cargos para a área de comunicação social. A CEA foi criada para dar suporte a todo o processo de realização do concurso, principalmente, na fiscalização e transparência da sua condução.

 

Com a retomada do concurso e o cronograma das provas teóricas e práticas já em estudo pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ), entidade contratada para aplicar o concurso, a CEA terá que continuar fiscalizando até o resultado final da seleção.

 

Marianelli explicou que um representante do NCE esteve reunido com a equipe interna da Assembléia e que o cronograma foi praticamente definido. "A divulgação das datas e locais é que ainda depende de alguns acertos finais. Mas, a continuidade do Concurso Público da Assembléia Legislativa (Ales) é prioridade zero para a direção dessa Casa", afirmou o diretor.

 

Fiscalização  – A CEA é formada por uma equipe interna da Assembléia – representantes da Mesa Diretora, Direção Geral, Procuradoria Geral e Secretaria Geral da Mesa – e entidades de reconhecimento em todo Estado, como a ONG Transparência Capixaba, Sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas, Ministério Público Estadual, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Tribunal de Contas.

O que rolou até agora – O concurso público foi aberto em fevereiro do ano passado, para preencher cargos na área de Comunicação Social, sendo 16 para o nível médio (radialistas) e 12 para o nível superior (para graduados em jornalismo). Todas as funções exigem que o candidato tenha registro profissional.

 

Em março de 2007, a seleção foi adiada porque o Tribunal de Contas encontrou irregularidades na formulação dos cargos disponíveis no edital. Na época, o conselheiro Mário Moreira comunicou ao Legislativo que a escolha dos cargos devia ser feita pelo plenário e não pela Mesa Diretora, como foi realizada.

 

Pressão – O Sindicato dos Jornalistas pressionou os deputados a darem continuidade ao processo de seleção. E as inscrições foram abertas no dia 10 de julho, encerrando-se em 31 de julho/2007.

 

No final do ano passado, o projeto de lei que determinava a realização do concurso recebeu o veto do governador. O plenário da assembléia derrubou o veto em fevereiro de 2008. O Concurso Público, inicialmente, previa provas para o dia 1º de abril de 2007, ou seja, a mais de um ano, para 1.564 candidatos inscritos. 

Sindijornalistas defende concurso público na Ales

Para a presidente do Sindicato dos jornalistas, Suzana Tatagiba, é necessária a  profissionalização do serviço público no Brasil.  “A realização de concursos para cargos públicos e a correspondente redução dos comissionados é um dos princípios básicos para a melhoria da eficiência e princípio de igualdade e de oportunidade de acesso”.  

Suzana enfatiza que o concurso é resultado de um Termo de Compromisso entre a Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo e a ONG Transparência Capixaba, assinado na gestão presidida pelo Deputado Cláudio Vereza (PT-ES) e referendado pela Mesa Diretora presidida pelo Deputado César Colnago (PSDB – ES).

 

“Além disso, relembra a presidente, que o Poder Legislativo, de modo geral, e a Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo, de modo específico, têm grande descrédito junto à sociedade por conta de escândalos de corrupção ocorridos num passado recente. Portanto, a conclusão do concurso é uma questão ética para aquela Casa de Leis”.