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Em reunião com o Sindicato, Secom não confirmar concurso da RTV em 2015

Apesar de aprovado pela Assembleia Legislativa e já estar com o edital praticamente pronto, desde o ano passado, o primeiro concurso público do sistema RTV (Rádio Espírito Santo e Tv Educativa) não tem previsão para se realizado.

No momento, o fato se deve ao decreto de suspensão de gastos assinado pelo o atual governador Paulo Hartung para economizar a despesa pública neste ano, que suspendeu todos os editais de concursos.

Mesmo assim, na primeira reunião realizada com a superintendente de Comunicação, Andreia Lopes, nesta terça feira (15), diretores do Sindijornalistas, funcionários do sistema RTV e diretores do Sindipúblicos e do Sindicato dos Radialistas, cobraram que o concurso seja realizado assim que se retome as contratações públicas.

“Vou me empenhar pessoalmente junto ao governador, e o Concurso Público da RTV estará na minha lista de prioridades para ser implementado logo que o decreto do corte de gastos se encerrar ”, afirmou Andreia Lopes.

Numa reunião de mais de uma hora, a secretária foi informada sobre as atuais condições de funcionamento da Rádio Espírito Santo e, principalmente, da TVE. Entre os principais problemas do sistema estão gestão deficitária, falta de funcionários, falta de recursos, equipamentos sucateados e atraso tecnológico. Hoje, o sinal da TVE é digital, mas todos os equipamentos são analógicos.

O último investimento na TV e na Rádio, segundo os jornalistas e radialistas presentes à reunião, foi feito no governo Max Mauro. “Isso foi há mais de 20 anos e, no momento, não estamos mais aguentando trabalhar com tanta falta de infraestrutura e precarização”, desabafou a editora da TVE, Kátia Gomes.

Os sindicatos também reforçaram a necessidade de melhoria na gestão dos recursos para as emissoras alertando, que segundo informações obtidas, verbas tanto do orçamento estadual dos anos anteriores, quanto oriundas de convênio com a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), não teriam sido utilizadas em benefício da RTV e tiveram que ser devolvidas para o caixa único do Estado.

Os trabalhadores ainda colocaram a necessidade da revisão de todas as parcerias que a RTV possui, já que muitas dessas não têm oferecido nenhuma contrapartida às emissoras. Andréia Lopes disse que, por enquanto, não dá para prometer nada, pois não existem recursos. “Mas posso afirmar que vocês têm minha preocupação e empenho para melhorar o sistema RTV”, declarou.

Sede da TVE

Durante a reunião, o Sindipúblicos levou ao conhecimento da superintendente o laudo do Corpo de Bombeiros sobre a TVE, onde a corporação identifica diversos problemas prejudiciais à vida e ao trabalho dos profissionais da emissora.

Com relação à mudança da sede da TVE, que hoje funciona precariamente no Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, na Ilha do Príncipe, a secretária afirmou que no momento não há possibilidade de trocar a Tv de lugar. “Mudar a sede no momento é impossível, mas dá para reforçar a segurança no local e conversarei com a Prefeitura de Vitória – proprietária da área – para ver o que pode ser feito de imediato para melhorar a estrutura física do Centro Cultural”, finalizou Andréia Lopes.

Carnaval

Os sindicatos ainda reforçaram junto à superintendente de Comunicação a necessidade da RTV garantir um espaço adequado para a equipe técnica durante a transmissão do carnaval de 2015, bem como a garantia de segurança para os cinegrafistas e demais profissionais que tenham de subir em locais de risco, como pórtico do Sambão do Povo, para capturar imagens do desfile das escolas de samba.

Por fim, os servidores solicitaram a retomada do Conselho de Administração da TVE, desativado há anos, que discute política de comunicação e a programação da emissora com a participação de governo, funcionários e sociedade civil.

“Como primeira reunião achei boa à receptividade da superintendente aos problemas do Sistema RTV. Esperamos que a situação venha a ser resolvida o mais rápido possível e estamos torcendo para que o Concurso Público aconteça ainda este ano”, declarou Marília Poletti, coordenadora-geral do Sindijornalistas.

Laudo do Corpo de Bombeiros/Defesa Civil Estadual