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Sindijornalistas aguarda patronato marcar reunião de negociação salarial

Com a data-base em vigor desde o dia 1º de maio (período em que patrões e trabalhadores vão repactuar seus contratos coletivos de trabalho), o Sindicato dos Jornalistas já enviou a pauta de reivindicações da categoria para as empresas de comunicação, visando o fechamento das Convenções Coletivas de 2014. 

“As propostas dos trabalhadores foram entregues ao Sertes (sindicato das empresas de rádio e televisão do estado do Espírito Santo) e ao Sindijores (sindicato das empresas proprietárias de jornais e revistas no estado do Espírito Santo), no último dia 24 de abril e, agora, aguardamos a marcação da primeira rodada de negociação”, declarou Marília Poletti, coordenadora-geral do Sindicato.

Reivindicações

Este ano, além da reposição das perdas salariais pelo índice do IBGE acumulado nos últimos 12 meses mais ganho real, nossa pauta propõe, ainda, a concessão de vale-alimentação, pagamento de adicional noturno no período das 22h às 5 da manhã, o que inclui os profissionais que iniciam sua jornada de madrugada; indenizações no caso de demissões para quem está às vésperas da aposentadoria, além de uso de equipamentos de segurança e cursos de prevenção para jornalistas que cobrem áreas de risco.

Por fim, a proposta de Convenção Coletiva quer acabar com a precarização do trabalho dos jornalistas com o pagamento das horas extras trabalhadas, do acúmulo de função, do tempo de serviço em que o jornalista ficar, mesmo “on-line”, à disposição das empresas, e a proibição de contratação de pessoas que obtiveram registro profissional a partir de decisão do Supremo Tribunal Federal para exercer funções de jornalista.

Em maio, mês em que se comemora o dia dos trabalhadores temos que nos unir e reagir à reestruturação capitalista que coloca em jogo direitos e conquistas dos trabalhadores. Para enfrentar esta crise profissionais de todas as categorias devem se organizar para resistir e avançar. Todos devemos buscar trabalho digno com relações trabalhistas reguladas, jornada respeitada, condições de trabalho adequadas e seguras e salário justo.